Geração distribuída atinge 400 mil unidades no Brasil

O Brasil atingiu 400 mil unidades consumidoras que utilizam energias renováveis (solar fotovoltaica, hidráulica, biomassa, biogás, eólica etc.), alimentadas por mais de 305 mil conexões de sistemas de geração distribuída de energia elétrica, destacou a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). A modalidade foi regulamenta no país em 2012 e experimenta uma curva de crescimento sólida nos últimos anos.

“A tendência mundial é que cada vez mais consumidores optem por uma outra forma de produzir e consumir a própria energia, de maneira mais econômica, eficiente e sustentável”, aponta Carlos Evangelista, presidente da ABGD, em nota à imprensa nesta terça-feira, 13 de outubro.

Após um ano de dificuldade devido à covid-19, 2021 poderá ter um crescimento expressivo de unidades consumidoras e conexões. “A geração distribuída é uma excelente oportunidade em um cenário de recuperação econômica; ela significa economia financeira, redução de perdas com transporte de energia e mais sustentabilidade, uma característica cada vez mais procurada pelos consumidores”, completa.

O executivo destaca a participação de consumidores residenciais, que correspondem à maioria desse universo, com 72% das unidades cadastradas. Os consumidores comerciais vêm em seguida, que representam 18%, rurais, 7% e industriais, 3%. “É preciso acabar com o mito de que a geração distribuída é para grandes empresários e consumidores mais abastados. Há projetos de todos os tamanhos e com fontes diversificadas, além de inúmeros projetos sociais levando os benefícios da geração distribuída aos mais carentes”, disse Evangelista.

“Além disso, estamos trabalhando para que todo prosumidor não tenha que pagar o custo de disponibilidade, que é a taxa mínima cobrado pelas distribuidoras para manter-se conectado à rede”, destaca Evangelista. “Com isso, iremos inserir mais 70 milhões de novos consumidores no mercado de GD que poderão assim se beneficiar das vantagens da geração distribuída com fontes renováveis de energia”, conclui.

Fonte: Canalenergia.com.br